Brasão da família Lourenço

Os Brasões surgiram na tradição Europeia com a finalidade de identificar as famílias, cidades, regiões e corporações.

Antigamente, somente as famílias que tinham histórias de coragem e bravura recebiam os brasões como homenagem pelas suas boas ações. Posteriormente como era ícone de status, passou a ser conferido a famílias nobres, com intuito de identificar o grau social delas, assim sendo, somente os heróis ou a nobreza possuíam tal ícone, podendo transmitir a seus descendentes.

Não se sabe, com rigor, quando é que esta prática teve início. Os primeiros brasões eram formados apenas por cores, depois foram sendo incluídas novas formas e símbolos como leões, serpentes, dragões, espadas entre outros. Em seguida iniciou-se o costume de expor em festas, grandes cerimônias e desfiles.

A partir do século XIX, com a ascensão ao poder da burguesia e o declínio da aristocracia, o brasão foi perdendo a sua importância. No século XX o brasão renasceu, mas, desta vez, aplicado na simbologia de municípios, corporações, estados e outras entidades coletivas.

Apesar de ser uma tradição antiga, os brasões não caíram no esquecimento e ainda são usados por muitas famílias, desde as famílias da realeza até as famílias comuns.

O brasão dos Lourenço foi concedido pelo rei D. Afonso V de Portugal a D. João Lourenço, amo do Conde de Faro. D. João Lourenço recebeu o brasão por seus serviços prestados a Coroa Portuguesa na África, suas armas são em azul, com três estrelas de ouro de oito pontas.

 

Brasão da família Lourenço dos portugueses, data de 1475.

O azul encontrado no brasão simboliza Lealdade e Verdade. Também reflete as esperanças, ambições e aspirações de seu portador original.